Diário de Viagem: Montréal

     E finalmente mais um diário de viagem sai da categoria de rascunhos para postagens publicadas, ufa! Acredito que a minha extrema demora (passaram-se 6 meses desde que voltei da viagem) foi causada devido ao meu receio sobre o que escrever neste post. Essa é uma das principais razões pelas quais tenho mais posts como rascunhos do que publicados, a minha insegurança quanto a opinião dos que irão ler isso em algum momento. Em mais um momento de coragem pude clicar no botão publicar, o resultado desse meu pequeno momento de insanidade vocês podem encontrar abaixo. Estão preparados para entrar nessa aventura?


    Dentre as três cidades ofertadas pelo 14th World Scout Moot, encontravam-se Toronto, Quebéc City e Montréal. Para ajudar nessa escolha, a organização do evento preparou alguns vídeos indicando as características de cada cidade e de cada path. Provavelmente pela minha mania de não ir ao mais óbvio, deletei Toronto da minha escolha logo de primeira.
     A minha indecisão entre Quebéc City e Montréal perdurou por alguns dias, mas logo que abriram as inscrições para a escolha da cidade eu acabei ficando com Montréal, a cidade que pretendo morar algum dia ♥. Do nosso acampamento localizado a duas horas de Ottawa, foram-se quatro longas horas tentando dormir naqueles assentos duros dos famosos ônibus escolares amarelos (sempre quis andar em um, agora tenho trauma) com direito à uma parada em um posto de gasolina para comprar alguns salgadinhos e outras coisas gordurosas por um preço muito bom.

     Quando chegamos à cidade, já deu para notar uma diferença com relação à capital do país: aqui as placas eram escritas primariamente em francês. Algumas podiam ser encontradas com uma tradução em inglês logo abaixo, para facilitar a vida dos canadenses dos demais estados que não convivem com a língua francesa no cotidiano.
     Logo abaixo vocês encontram mais algumas dicas do que fazer por essa cidade maravilhosa, lembrando que o primeiro post sobre a minha viagem já traz algumas que sempre podem ser vistas novamente aqui.

Mapa das ruas escritas em francês.

     #1 Seja insano e faça coisas que lhe derem na telha. Que melhor lembrança você pode levar de uma viagem do que bons momentos de espontaneidade com os amigos por uma cidade nova? Essa fonte que vocês veem nessa foto acima foi protagonista de uma brincadeira da minha corajosa patrulha, que decidiu atravessá-la para ver o quão molhados ficavam. Chegamos até a gravar vídeos disso para relembrar de tempos em tempos, eu definitivamente faria tudo de novo :)

Leite em mini-caixinha realmente existe! 

Caminhando ao nosso próximo destino da "aventura".

     #2 As atrações turísticas estão esperando para serem vistas. Uma das características que achei mais marcantes na cidade foi o fato de ter encontrado tantas construções que remetem há séculos passados: castelos, igrejas e casas muito antigas ganhando seu devido respeito por entre os prédios mais modernos. E o melhor, a maioria está aberta para visitação! A regra é não economizar nas fotos.

     #3 Apresentações ambulantes estão por todo lado. Acredito que eu nunca dei de cara com tantos apresentadores de rua como em Montréal e olha que é um melhor do que o outro! Para descansar um pouco da caminhada pela cidade, sentamos em umas escadas com uma ampla vista das fontes e de um calçadão com lojas mais a frente. Para melhorar mais ainda, essa banda estava se apresentando e a música era realmente chamativa, logo várias outras pessoas se sentaram e apreciaram conosco um pouco mais do ritmo itinerante.

Meus membros de patrulha procurando a próxima rua a seguir.

Não é nem "stop".

Isso é um hospital de cardiologia!

Ruas bem cuidadas e muita natureza ao redor.

Vendedores ambulantes e mais música ao vivo por perto.

Minha vista para o almoço.

     #4 Parques e mais parques. Montréal me lembrou muito da minha cidade pelo fato de ser repleto de parques, o equilíbrio entre a natureza e a evolução industrial é um bem necessário e foi muito bem planejado na cidade! A uma dada quantidade de quadras você encontra uma praça aqui e ali, um bosque gigante no meio da cidade e ciclovias por todo o lado. É um modelo de sustentabilidade a ser seguido.

Contingente da Islândia com seus chapéus divertidos :D

     E chegamos ao fim da parte 2 da minha viagem ao Canadá, espero não enrolar mais 6 meses para postar sobre a minha última parada: Toronto.